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Behind The Music – La Fee Verte

La Fee Verte foi escrita por Sergio Pizzorno e apareceu pela primeira vez no filme London Boulevard (2010). Antes chamada de The Green Fairy, a música que faz parte da trilha sonora do filme, recebeu uma versão de ritmo e letra um pouco diferente da qual conhecemos. Posteriormente, a canção foi regravada e entrou na tracklist do álbum Velociraptor!, lançado em 2011.

Áudio retirado do filme – La Fee Verte versão 1:

A sessão foi gravada no British Grove studios, em Londres, e teve contribuição da London Metropolitan Orchestra.

Entrevista com William Monahan (escritor/diretor de London Boulevard) onde conta como chegou até Sergio e por que o escolheu para gravar a trilha sonora:

Obviamente, todos os aspectos do filme, da forma como é filmado, até a música, a edição – tudo tem uma função importante nisso. Em que momento você percebeu o que queria para a trilha?

Monahan: Eu cheguei em um ponto em que eu estava pensando em ir pelo lado do rock and roll, mas um dia Anna Friel e David Thewlis estavam na minha casa, e Anna disse, “Eu ouvi essa música nova do Sergio Pizzorno. Você tem que ouvir.” Serge estava em São Francisco gravando e por acaso, o empresário do Kasabian estava lá na minha casa com seu laptop, durante um tipo festa extendida, com “La Fee Verte” do Serge nele. Então, eu coloquei os fones no ouvido e eu estava ouvindo essa música nova, e eu olhei por cima daquela bagunça de copos de vinho, e disse ao David Thewlis, “Jesus, é London Boulevard. Soa como o interior da minha mente.” Eu estava considerando escrever músicas para o filme eu mesmo, porque eu faço isso, mas isso nunca aconteceu. Assim que eu ouvi a “Green Fairy” do Serge, todas as apostas estavam encerradas, mesmo que eu tivesse composto alguma coisa. Era ele ou nada, então eu consegui ele, o encontrei na minha casa em Massachusetts, e ele gravou o filme em British Grove e Abbey Road, e ele foi fantástico. Ele é um compositor de filmes nato.

Em 04/09/2011, Sergio reflete sobre a track para o Scotland Sunday:

Eu não tomei absinto enquanto escrevia a música. Mas só a experiência de… escapar, sério. Enchendo a cara, alguns anos atrás, eu costumava amar bebidas. Eu ainda amo. Mas aí chegou em um ponto em que era só uma fuga – se você simplesmente não consegue aguentar certas merdas; você pega a garrafa. E é realmente só isso. Dogs in handbags, entende o que eu digo? Everyone’s a star, é X Factor e celebridades e pessoas andando na rua. E você está tipo, ‘Eu preciso de uma porra de bebida, cara, não aguento isso’.”

E como foi a experiência de ter La Fee Verte em um filme:

Eu fiquei extasiado por ser chamado pra fazer a trilha. Eu estava atrasado e a fiz em três semanas. Foi uma reviravolta rápida. Eu, com certeza, farei isso de novo em alguns anos. Eu sempre me interessei por cinema e aprendi muito fazendo isso.”

Curiosidade: Chris Edwards revelou para Scott Smith que originalmente a faixa estava planejada para estar no álbum West Ryder Pauper Lunatic Asylum, mas que não se encaixou.

La Fee Verte

Fontes: collider.comdailyrecord.co.ukmaytherockbewithyou.com.

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