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Ric Stockfis entrevista Tom Meighan

Interview: Tom Meighan of Kasabian
(por Ric Stockfis)

O falador frontman Tom Meighan fala para Ric Stockfis sobre crescer,
a produção de Velociraptor! e sobre viver para sempre.

Vocês foram do obscuro psicodélico título (antes lançado West Ryder Pauper Lunatic Asylum) para nome de dinossauros. O que está havendo?
Tom: Soa bem, sabe? Eu poderia ter usado a palavra “triceraptors!”. É porque eu sou obcecado por palavras em latim e coisas pré históricas. Bem, não obcecado, mas eu gosto de como soa.

Vocês parecem ter acalmado um pouco desde que voltaram. Vocês são uma banda diferente agora?
Tom: Nós somos os mesmos caras, nós só estamos um pouco mais velhos e temos famílias agora, o que é louco. Nós seríamos daquele tipo de banda que fez ou não fez. E eu fico feliz que fizemos.

Como os fatos da vida pessoal afetam as músicas que escrevem?
Tom: Algumas músicas do Velociraptor! São bem íntimas e profundas. Músicas como “Goodbye Kiss” é sobre relacionamentos e coisas que se passa juntos. Mas há baladas no West Ryder também, cara. Muitas das nossas músicas vem sendo com nossas palavras por muito tempo, misturando e combinando elas. Criando diferentes e diversas canções. E é disso que as nossas músicas vem sendo feitas. E esse álbum é mais sobre a nossa vida. Com o West Ryder, nós combinamos de fazer um álbum louco. Toda banda devia ter um. E ficou muito reconhecido, o que é mais estranho ainda.

Como você evita ficar velho?
Tom: Nós sempre vamos mudar nossas idéias e criar o quanto conseguimos. Para o nosso novo álbum Serge (co-conspirador na banda) esteve dizendo que teremos nove músicas de dois minutos e foda-se todo mundo com muito tempo! Fazer como se fosse a coisa mais suja que já gravamos. Nós não somos uma banda de indie, nós somos uma banda de rock n’ roll. E nós nunca fomos parte dessa cena. Não tem ponto ser parte de uma categoria. Nós não fizemos um disco de blues ainda. Nós talvez façamos um disco de música eletrônica com guitarras. Imagine isso! Ou, eu não sei, um disco com vários cantores de coral…

Qual é sobre esse seu show (Walk Like a Panther) que nós ouvimos sobre?
Tom: Bem, quando vier, vai vir. Eu estava bem amigo de um amigo do nosso manager e sob influência de quão bom é ser um ator. E aí ele veio com um script dizendo “você está aí”. Ele me pôs no negócio! É sobre a retomada de carreira de um lutador de luta livre, baseado no norte da Inglaterra, e tem muitos bons atores e atrizes nele.

Quem mais você está ouvindo no momento?
Tom: Eles estão em alta no momento, mas Black Keys são bons. Eu acho que The Horrors fizeram um bom álbum. Eu tenho ouvido Travelling Wilburys – eu havia esquecido como Roy Orbison é incrível. E eu re-descobri Motown de volta. Como é fantástica aquela música. E Peter, Paul e Mary com “Puff, the Magic Dragon”.

É Kasabian para a vida inteira?
Tom: Eu espero que sim. The Who fez isso. A não ser que o ego de alguém fique maior do que deveria; mas eu acho que estaremos bem. Eu quero viver para sempre com a banda, e ir para sempre. Eu espero fazer isso ainda quando eu estiver com cabelos brancos.

Fonte: is.asia

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