NME: Cinco coisas que fazem Sergio Pizzorno dizer ‘For Crying Out Loud’

24 de abril de 2017 Posted in Entrevista

A edição da revista NME de abril de 2017, trouxe uma página de reportagem mostrando cinco coisas que fazem o guitarrista do Kasabian dizer ‘For Crying Out Loud’, nome do sexto e mais novo álbum do grupo. For Crying Out Loud é uma expressão para incômodo, irritação ou impaciência, em português conhecido como “pelo amor de Deus”.

1. AEROPORTOS
“Essa é a número um. Eu simplesmente odeio tudo neles. Eu odeio que me digam o que fazer, odeio que me mandem ficar na fila, odeio detectores de metal e odeio esperar.”

2. FICAR SEM CEREAL
“Isso me mata. Porque as crianças esperam pelo cereal da manhã. Sabe quando você vira o saco e só tem migalhas e o finalzinho? É o pior – não dá nem pra comer.”

3. VENDAS EM APLICATIVOS
“Quando seu filho, seu filho lindo, está jogando no celular, e aí o jogo para porque você precisa comprar alguma merda, isso me mata. Eu não entendo – é um jogo grátis, certo? Isso me irrita. Se são £3, eu pago £3, não me faça perguntas, me deixa jogar. E aí você gasta metade do tempo nesse ‘Compre isso, compre aquilo’, entende o que eu digo? Na verdade, esse é o número um. Isso me mata mais que tudo. Eu já paguei pelo jogo, me deixa em paz, para de tentar me vender um monte de merda ao longo do dia. Meus filhos não tem permissão de jogar no meu celular, aliás.”

4. CHECKOUTS COMPUTADORIZADOS
“Eu não entendo… empreguem alguém pra fazer isso. Eu não quero ficar passando minhas coisas. Eu não sou capaz de empacotá-las na maioria das vezes, então paguem alguém pra sentar no balcão, por favor. Eu não sei lidar com isso. E aí você tem sempre que pedir ajuda, alguém sempre precisa apertar algum botão ou passar um cartão de crédito. Então sim, isso é um ‘for crying out loud’ (expressão ‘pelo amor de Deus’). Estou de saco cheio disso.”

5. O AVANÇO DA TECNOLOGIA
“Nós deveríamos parar onde estamos – não precisamos de mais. Nós não precisamos de Nanorrobótica, sabe, não precisamos de nada do tipo… digo, tipo, um navegador por satélite em um celular é o máximo que dá. Então, por favor, parem onde estão. Chega de tecnologia, obrigado.”

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