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Entrevista: 10 questões para Tom Meighan

Enquanto o álbum foi lançado e virou top tem em mais de um continente, Velociraptor! falhou ao tentar quebrar a parada da Billboard top 200 na primeira semana de lançamento nos EUA. O álbum antes, West Ryder Pauper Lunatic Asylum, estabeleceu a indústria para a banda, e ganhou o status de headline nos festivais através da europa. No último Setembro, os caras de Leicestershire lançaram seu último álbum, Velociraptor! o qual foi direto para número um nas paradas britânicas. Descrito pelo guitarrista e compositor da banda, Sergio Pizzorno, como uma jukebox, Kasabian achou um jeito de fazer uma homenagem aos seus heróis musicais enquanto tentam estender ao máximo as fronteiras da música.

Parte do que faz Kasabian tão fascinante é que dentro dessa década eles estiveram pela Ásia, Austrália e Europa enquanto ficava desconhecido pela América. Se o Coachella fosse realizado em Manchester, Inglaterra, os rapazes de Leicestershire teriam multiplicado suas aparições como headline. Com Velociraptor!, Kasabian fez um álbum cheio de material no qual pode ir através de muitas rádios conseguindo deixar sua marca de uma de rock que flerta com o psicodelismo e batidas dançantes.

Nós recentemente sentamos com o vocalista Tom Meighan para falar sobre América, influência, Velociraptor! e o atual estado da música em 2011.

Vocês passaram um tempo em São Francisco gravando os dois últimos álbuns. O que há em São Francisco que trás o melhor do Kasabian? Algum lugar favorito na área?
TM: Tem um lugar chamado Laslow, que é um bar, nós vamos lá. Um amigo nosso, Brian, é o dono, é legal, mas é porque o estúdio de Dan The Automator é em SF. Se fosse LA, nós iriamos pra LA, se fosse na Antartica, nós iriamos até a Antartica.

O ponto do WRPLA foi para o ouvinte tocar o disco inteiro para depois digerir como um pedaço. Com Velociraptor! os membros da banda pensam sem uma jukebox com vários estilos e sabores para a geração do iTunes. Foi algo deliberado de sua parte?
TM: WRPLA foi nosso disco mais cabeça. E não, não foi uma decisão com consciência. Nós apenas fizemos as músicas e foi saindo do cérebro do Serge, e a vibe estava com a gente quando o gravamos. É como uma fotografia.

Como um grande fã de hip hop, como foi ter Days Are Forgotten remixado por Z Trip e incluir um pedaço de LL Cool J? Há algum outro artista de hip hop que desejam trabalhar junto?
TM: Eu cresci com esse tipo de música. Desde que eu tenho 10, 11 anos. Eu amava NWA, Public Enemy, KRS-One e Cypress Hill. Eu gostaria de trabalhar com RZA do Wu-Tang Clan algum dia, mas o LL Cool J foi fantástico, e foi um acidente.

Partes dos seus últimos dois álbuns foram gravados em São Francisco. Com a América não abraçando o Kasabian como o resto do mundo faz, você acha que não ser conhecido pemite esconder e ajudar na criação e no processo do disco?
TM: Eu não me importo, de verdade. Nós já quebramos as paredes tocando várias músicas, e se tocar nas rádios, nós temos um hit. É assim que funciona agora, não é?

Em palco, Kasabian parece sempre sem medo. Nas entrevistas, confiantes e certos sobre si mesmos. Há algo que os assusta?
TM: Sim. Há várias coisas que assustam ,mas eu não falarei o que são.

Na era do youtube e privacidade, muitos artistas tem vergonha de mostrar algo novo antes do álbum ser lançado. Vocês tocaram muitas músicas do Velociraptor! antes de ser lançado. Como você se sente com os fãs compartilhando vídeos de shows no youtube? Você acha que esses vídeos precoces ajudaram a criar um “boom” para o lançamento de Velociraptor! ou machucou a campanha que vinham fazendo?
TM: É mais para eles isso, não é? Isso me prejudica de várias formas, prejudica sim.

Apesar de parecer futurístico, Velociraptor! tem um pouco de Motown ou The Beatles. Quais são os artistas mais próximos que agradam vocês?
TM: Muito: The Horrors, eu amo The Kills, Noel teve um ótimo álbum, um álbum fantástico. Eu amei o que Liam fez com a Beady Eye. Tem muita coisa boa por aí. Eu estou feliz que Adele está indo muito bem, mas eu aposto que ela tá cansada agora que está popular.

Velociraptor! tem letras muito pessoais de Serge Pizzorno. Quão desafiador para você é transmitir emoções de outro ser humano?
TM: Bem, ele é meu irmão, então, tudo que ele coloca tem que transmitir pra mim como por telepatia, igual Elliot e E.T.

Vocês fizeram apresentações no Royal Albert Hall, em um teto para Hollywood Bowl e em um avião. Qual será o próximo lugar para vocês, rapazes?
TM: Na piscina de Wigston.

Com tantos meses de turnê que virão com o Velociraptor!, o que você não pode ficar sem, quando está na estrada?
TM: Lenços umedecidos.

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