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Entrevista: Serge Pizzorno conversa sobre música, vida e Coachella (28.01.12)

KASABIAN
Posted by LADYGUNN on Saturday, January 28, 2012

A banda de rock Kasabian está em tour por conta do quarto álbum Velociraptor! lançado ano passado.
Os que tiverem a sorte de vê-los ao vivo enquanto estão fazendo a turnê na américa do norte essa primavera, será pela primeira vez nos últimos cinco anos. Provavelmente serão os mais comentados no retorno para o festival Coachella, na Califórnia, esse ano.
O guitarrista e compositor, Serge Pizzorno, conversou com Ladygunn sobre música, vida e Coachella. Ele não tem apenas humildade, mas tem também um misterioso ar poético nele. Definitivamante o que um rockstar tem que ser.

Na primavera vocês estarão em turnê na américa do norte pela primeira vez em cinco anos. Nós sentimos falta de vocês por aqui. Aonde vocês estiveram?
SP: Nós fizemos dois discos, e temos tocando no resto do mundo, estamos nos divertindo.

Vocês ganharam mais fãs nos EUA. Mas, o quão feliz vocês ficaram com as rádios falando que vocês estavam voltando para cá?
SP: Eu não sei. Eu não sei nada sobre isso. A razão por não termos vindo no álbum passado é que a gravadora não queria. Então não há nenhum objetivo se você não tem o apoio. Mas é um grande lugar para vir e ficar por aqui, sabe? Então, nós mudamos de gravadora. Isso ajudou, e as coisas parecem estar melhorando muito com isso.

Vocês tocarão no Coachella esse ano e como já tocaram no passado, você lembra de algo de lá? O que mais está desejando?
SP: Foi bom. Eu lembro de conhecer Vincent Gallo o que pra mim foi bem incrível. Ele veio pra nos ver tocar. Eu lembro de ter uma noite muito boa, do tipo de conhecer pessoas e beber. Foi legal.

Você tem alguma história legal com Vincent?
SP: Eu acho que nós fomos a casa de alguém. Foi incrível. Apenas ouvimos música e sentamos de frente para uma grande piscina. Foi ótimo. Foi legal. Eu lembro de um belo cenário também. Parecia um festival de verdade, como os que a gente vê nos DVDs antigos, como os dos anos 70 ou algo assim. Foi bom.

Então eu acho que você tem oportunidade de ver os lugares que viajam?
SP: É, sim. Depende da motivação que você tem. Se você realmente quer, você pode dar uma volta e ver as coisas. Isso depende sabe, se você deseja fechar as cortinas e ficar na sua toca.

Vocês fizeram uma tour com o Oasis. Vocês tem alguma história de tudo isso?
SP: Há muitas, de verdade. Nós pegamos um bar em Nova York e bebemos todas. Foi muito bom. Tomamos uns ácidos no Red Rocks. Foi bem fenomenal.

Quantos problemas vocês se meteram com eles?
SP: Foi uma diversão saudável. Nós apenas andamos por aí e ouvimos música e conversamos. Foi meio que perfeito.

O que você faz antes de um show pra entrar na atmosfera de “ao vivo”?
SP: Eu tenho apenas um ritual. Meia hora antes de um show eu me sirvo de Sailor Jerry (Rum). Isso meio que me prepara pra um show. Eu ouço músicas. Nos temos auto falantes enormes nos trocadores, mas eu gosto de uma bebida grande meia hora antes de entrar no palco. É a única coisa que eu faço que é constante.

O que geralmente te irrita a respeito da cultura musical atual?
SP: Eu não estou tão irritado a respeito. Eu na verdade nem me importo. Eu só ouço o que eu gosto e as coisas que me irritam eu acho fácil de ignorar.

Vocês fizeram um cover de Lana Del Rey “Video Games” durante uma sessão ao vivo da BBC. O que você acha das críticas que ela recebeu recentemente a respeito da apresentação no Saturday Night Live?
SP: Eu não sei de nada sobre. Eu honestamente não sei nada de Lana Del Rey. Nós tínhamos que fazer um cover. Eu ouvi a música no rádio e pensei ser uma música linda, então nós fizemos, entende? Eu inocentemente meio que ouvi essa música linda e nós fizemos o cover. Eu acho que é uma música incrível. Eu não tenho idéia da performance.

Eu realmentei gostei da estética dos vídeos de Club Foot e de Days Are Forgotten. Fazer vídeo é algo que vocês gostam ou acham tediosos?
SP: Fazer vídeos é meio estranho porque você depende da idéia de outra pessoa e você realmente não faz um bom acordo. Você tem uma boa idéia e depois demora meses pra ter outra. As vezes funciona, as vezes não. É difícil quando se faz um clipe de lembrar qual é o significado final. Faze-los é bem entediante – sentar em um estúdio e tocar a mesma música por tipo, doze horas. Mas enquanto você tocando, tem que lembrar que vai ser imortalizado, bem, não na televisão mais, mas na internet. Você meio que tem que acompanhar, e nos anos depois olhar e rir de você quando era criança.

Qual é a sua música do Kasabian preferida,baseada na perspectiva de letra?
SP: Eu suponho que ‘Where Did All The Love Go?’, do penúltimo album. Ela meio que prevê o que acontecia na Inglaterra. Algumas revoltas ano passado foram completamente bagunçadas. Aquela música meio que chama elas. Por essa razão, eu escolho ela.

Você teve alguma influência literária escrevendo Velociraptor!? Você tem lido alguma coisa ultimamente que você realmente tem gostado?
SP: Para o último álbum eu meio que me emergi em tudo que consegui. Mas nesses últimos tempos eu decidi apenas ouvir música, assistir muitos filmes. É um hábito que realmente influencia o que você faz, o que é legal as vezes, mas eu senti que não queria fazer isso dessa vez.

Longe das turnês, da música, do trabalha, o seu santuário pessoal, o que você gosta de recorre?
SP: É realmente minha família. Eu amo estar em casa com minha família. É isso.

Você realmente foi pai, certo?
SP: Sim.

O quanto isso mudou tudo?
SP: Não mudou. As turnês continuam do mesmo jeito. Continua um absoluto caos. É incrivelmente divertido. Meio fora da lei, o que é incrível. Antes, eu vivia a mesma coisa em casa. Mas quando você tem um filho – eu tomei a decisão de não carregar esse estilo de vida para casa comigo. É louco, sabe. Muda a vida em casa para melhor, de verdade. Eu realmente gosto de ficar em casa mas isso não mudou no lado das turnês e essas coisas. Continua insano. Tem que ser insano ou se não eu nem iria em tour.

Fonte: ladygunn

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