“Velociraptor, foi desde o começo o álbum mais rápido de se terminar. Nós terminamos a turnê, voltamos para o estúdio, juntamos as músicas e então pensamos em levá-las para fora e voltar em turnê. Foi muito rápido.
Uma das primeiras músicas era Velociraptor, um tipo de vibe punk, rápida. Nós queríamos acumular músicas boas, bem melódicas, bonitas, músicas legais, e colocá-lo para bater o mais rápido possível. Nós chamamos de “juke box record”, porque voa de uma coisa para outra sem aviso. É um álbum louco, bem diverso, do mesmo jeito que o ‘White Album’ é, lá você tem ‘Rocky Racoon’ no mesmo álbum de ‘Helter Skelter’. Eu amo a liberdade disso. Então eu pensei, vamos fazer algo com esse álbum, uma faixa de tudo. Elas estão lá, porque são boas músicas. É isso.
Eu acredito que é diferente dos nossos primeiros três álbuns. Eu acho que se olhar para trás, ele ficou um álbum melódico.
Eu fiquei realmente animado construindo Velociraptor, foi como se eu estivesse obcecado ao ponto da loucura, então eu sempre fico aliviado quando chego ao ponto de terminar, porque eu posso pegar leve, e depois que é lançado, eu tenho um sentimento ótimo de libertação e quero começar o próximo. E depois que é lançado, eu não posso fazer mais nada. Eu preciso disso, e eu também sei que quando alcança o ponto de estar pronto pra lança-lo, eu fico feliz, porque sei que fiz tudo que posso para ser o melhor que pode ser. Então, eu não me preocupo de verdade a respeito de como está sendo, porque sei que não dá mais pra fazer nada a respeito.
Eu continuo mudando as coisas enquanto está em andamento, masterizando, mexendo até o último minuto. Com a tecnologia moderna, você sempre pode fazer coisas de último instante, meio que como pinturas, mas tem que ser cuidadoso para não pintar demais. Mas você aprende coisas durante o caminho.
Amy teve que ouvir enquanto foi feito, ela sempre ouve as batidas e os pedaços, meu pai foi uma das primeiras pessoas para quem eu toquei, ele pensou que estava ótimo.”
Fonte: kasabianlive.com / • Continue lendo: PARTE II – PARTE III
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